Quem Escreve

Keila Beckman

Olá. Sou Keila Beckman. Advogada de profissão e montanhista de coração.

Nasci em São Luis-MA em 1982, e me mudei com a família, ainda na infância,  para o Estado de São Paulo, onde vivo até hoje.

Até meus 19 anos de idade  morei em fazendas em meio a natureza, vindo a estabelecer  residência na cidade apenas no ano de 2002.

Formei-me em Direito pela Instituição Toledo de Ensino de Bauru/SP, em janeiro de 2006, e comecei a exercer a advocacia no mesmo ano.

Após o período da faculdade, onde estive sempre muito focada nos estudos, senti necessidade de voltar a estar próxima à natureza, passando a fazer pequenas caminhadas na região onde moro.

Em 2011, estive pela primeira vez em uma montanha, numa escalada desastrosa ao Pico dos Marins onde me vi perdida, no meio da noite,  mesmo sendo conduzida por  um “guia”.

Apesar dos contratempos do meu primeiro contato com a montanha, apaixonei-me completamente e, desde então, sinto uma necessidade, quase que vital, de estar nesse lugar mágico.

Em 2015 fiz um Curso Básico de Escalada em Rocha, com o Vinícius Maltauro e a Lisete Florenzano e em 2017 participei de um Curso de Primeiros Socorros em Áreas Remotas com a Padilha Treinamentos.

Sou portadora de escoliose tóraco-lombar grave,  tendo órgãos, como pulmões e coração, comprimidos pela coluna torta, o que dificulta qualquer caminhada mais pesada que eu faça.

Coluna de Keila Beckman – escoliose em “S”

Quando subo uma montanha, me falta ar nos pulmões, me falta o equilíbrio de um corpo perfeitamente alinhado, e me sobram dores por todos os lados, mas minha determinação de  provar, a mim mesma, que eu posso chegar onde eu quiser, mesmo diante das dificuldades, tem me levado longe.

Sei que meu problema, um dia (espero que já bem velhinha), irá me limitar, por mais que eu lute contra isso, mas até lá terei vivido a vida no exato sentido que essa palavra carrega, fazendo todas as trilhas e montanhas que eu desejar.

Aliás, divirto-me em qualquer trilha, mas sou apaixonada mesmo é por travessias, e travessias desafiadoras, daquelas que descabelam,  fazem você doar tudo de si; chorar nas horas difíceis e nos momentos de alegria, enfim, travessias que deixam marcas profundas em nossa memória.

Amo eternizar os momentos nas montanhas através da fotografia, filmagens e dos pequenos curtas que edito, e procuro sempre divulgar esse material para que outras pessoas também se sintam instigadas a conhecer o maravilhoso mundo do montanhismo.

Caminhadas em solitário não fazem o meu estilo. Além da companhia do vento, do silêncio, do frio, e de tudo o mais que a montanha nos proporciona, gosto da companhia das pessoas. As relações interpessoais, boas ou ruins, tornam tudo ainda mais mágico, trazendo sempre grandes ensinamentos, que levamos por toda a vida.

Acredito que a montanha me ensinou, e continua me ensinando, muitas coisas. Não apenas sobre a natureza, mas sobre simplicidade, companheirismo, paciência, resignação e o verdadeiro sentido da vida.

Já me aventurei  no ciclismo, paraquedismo, rafting, rapel e escalada, mas não senti, em nenhuma dessas experiências, as mesmas sensações que uma montanha me proporciona.

Meu projeto no montanhismo não visa subir os picos mais altos do Brasil, dos Andes, ou de cada continente. O plano é: fazer todas as trilhas e montanhas que eu desejar, antes que meu corpo me limite.

Trips realizadas no Brasil:

  • Travessia Marins x Itaguaré – 4 vezes
  • Travessia da Serra Fina : Toca do Lobo – Sítio do Pierre  (sentido tradicional) – 1 vez
  • Travessia da Serra Fina : Sítio do Pierre – Toca do Lobo  (sentido inverso) – 1 vez
  • Meia Travessia da Serra Fina: Toca do Lobo – Paiolinho – 1 vez
  • Travessia Petrópolis x Teresópolis em 3 dias – 3 vezes
  • Travessia Petrópolis x Teresópolis em 2 dias – 1 vez
  • Travessia Rancho Caído (subindo Pedra do Altar e Pedra do Sino de Itatiaia) – 1 vez
  • Travessia do Caparaó (subindo os Picos do Cristal, Calçado e Bandeira) – 1 vez
  • Travessia Alto Palácio-Serra dos Alves (na Serra do Cipó) – 1 vez
  • Travessia Delfinópolis-Casca D’anta (na Serra da Canastra) – 1 vez
  • Travessia da Juatinga : Pouso da Cajaíba –  Vila Oratório (sentido tradicional) – 2 vezes
  • Travessia da Juatinga : Vila Oratório – Pouso da Cajaíba (sentido inverso) – 1 vez
  • Travessia Couto-Prateleiras e Ruy Braga – 1 vez
  • Travessia Baependi – Aiuruoca – 1 vez
  • Travessia da Serra Negra (Parna Itatiaia) – 1 vez
  • Travessia Itamonte – Alagoa (Morro Grande – Pico Santo Agostinho – Sede PESP) – 1 vez
  • Meia Volta a Ilha Grande – 2 vezes
  • Trilha Pico dos Marins – 3 vezes (além das travessias)
  • Trilha Pedra da Mina via Paiolinho – 1 vez
  • Trilha Pico Capim Amarelo – 1 vez (além das travessias)
  • Trilha Pico das Agulhas Negras – 2 vezes
  • Trilha Maciço das Prateleiras – 2 vezes
  • Trilha Pedra do Sino do Itatiaia – 1 vez (durante travessia)
  • Trilha Pedra do Altar – 1 vez (durante travessia)
  • Trilha Morro do Couto – 1 vez (durante travessia)
  • Trilha Pedra da Gávea – 1 vez
  • Trilha do Bonete  – 1 vez
  • Trilha Araçatiba-Aventureiro  – 1 vez (além das travessias)
  • Trilha Laranjeiras-Ponta Negra – 1 vez (além das travessias)
  • Trilha das Três Pedras (Cuesta de Botucatu) – diversas vezes
  • Trilha nas Cachoeiras da Pavuna (Cuesta de Botucatu) – diversas vezes
  • Trilha na Pedra do Índio (Cuesta de Botucatu) – diversas vezes
  • Trilha nas Cavernas  Temimina, Santana, Couto e Morro Preto – 1 vez
  • Visitação à Caverna do Diabo – 1 vez

Trips realizadas em outros países:

  • Senda Costera no Parque Nacional Tierra del Fuego (Ushuaia – Argentina) – 1 vez
  • Subida do Cerro Martial ( Ushuaia – Argentina) – 1 vez
  • Travessia no Parque Nacional los Glaciares (El Chaltén – Argentina), passando pela Laguna Torre, Lagunas Madre e Hija, laguna de Los Três e Glaciar Piedras Blanca – 1 vez
  • Caminhada e escalada em gelo no Glaciar Viedma (El Chaltén – Argentina) – 1 vez
  • Circuito W em Torres del Paine (Puerto Natales – Chile) – 1 vez
  • Volta ao Campo de Gelo  Patagônico Sul (El Chaltén – Argentina e Chile) – 1 vez
  • Circuito Ausangate via Vinicunca ( Ocongate/Cusco – Peru) – 1 vez
  • Trilha Rinconada – Acampamento Base Condoriri (La Paz – Bolívia) – 1 vez
  • Subida Pico Chacaltaya (La Paz – Bolívia) – 1 vez
  • Tour 4×4 pelo Salar de Uyuni e Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, passando  pelo Cemitério de Trens, Salar de Uyuni, Salar de Chiguana, Mirador Vulcão Ollagüe, Laguna Canapã, Laguna Hedionda, Laguna Honda, Deserto de Siloli, Laguna Colorada, Geyseres Sol de Mañana, Termas de Polques, Laguna Verde e Deserto Salvador Dali – 1 vez
  • Subida do Huayna Potosi, até 5500 metros (La Paz – Bolívia) – 1 vez

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